segunda-feira, 26 de novembro de 2012

DmC: Devil May Cry,só a demo já impressiona


Foram meses de temor, especulação e incertezas. Desde que a Capcom anunciou o reinício da série Devil May Cry, praticamente todos os fãs da franquia se revoltaram com as mudanças propostas. Também pudera, uma vez que, com alterações tão drásticas em termos visuais e até mesmo de conceitos, era impossível não esperar pelo pior.
Mesmo com as constantes críticas, a Ninja Theory, responsável pelo reboot, pediu para que os jogadores tivessem paciência para ver que, apesar da péssima recepção, DmC: Devil May Cry continuava sendo o mesmo jogo que nós aprendemos a amar. Segundo ela, quando chegasse o momento, todos nós iríamos ver que estávamos errados.
Fonte:BaixakiJogos


E essa hora chegou: o novo game é incrivelmente divertido.
Mordendo a língua
Esqueça todo o choro, as reclamações e as críticas que acompanharam o novo Dante, pois DmC: Devil May Cry ainda é um jogo da série e mantém tudo aquilo que a eternizou. A ação continua desenfreada, o personagem ainda é incrivelmente engraçado e desbocado e toda a atmosfera mantém o clima frenético que marcou o protagonista e sua luta contra os demônios.
A demonstração liberada pela Ninja Theory e pela Capcom vem exatamente para mostrar que todos os medos eram infundados. Com uma jogabilidade incrivelmente ágil e dinâmica, é muito divertido controlar o novo Dante e destruir tudo o que aparecer em sua frente.
O combate é a principal estrela do novo game. Ao contrário dos títulos anteriores, você não precisa mais selecionar um par de equipamentos que ficarão ativos durante os combates. Em DmC, todas as armas estão disponíveis e podem ser utilizadas com um único comando.
Isso serve exatamente para ampliar as possibilidades de combos, criando uma variedade enorme de movimentos. Logo de início, você enfrenta um grupo de demônios, que podem ser atrasados com as pistolas Ebony e Ivory até você chegar destruindo tudo com suas espadadas. Então, com único botão, o inimigo é arremessado para os céus e você pode tanto saltar até ele quanto usar um gancho que o traz para perto, permitindo que você já engate mais alguns golpes com a Foice Celestial e o Machado Demoníaco. Tudo isso em um ritmo bem intenso e envolvente.
Embora tudo pareça muito confuso em um primeiro momento — principalmente por conta da combinação de botões para ativar cada recurso —, não demora para que você pegue o jeito e se familiarize com toda a mecânica.
O foco nos combos aéreos é nítido, principalmente por ser essa característica a que mais dá possibilidade de variação. É no ar que você pode exagerar e expandir o dano e a pontuação de seus movimentos, tudo com grandes efeitos visuais.
Uma viagem psicodélica
Outro ponto que se destaca muito na demonstração de DmC: Devil May Cry é o estilo visual adotado pela Ninja Theory. Ainda que o jogo se distancie do tom sóbrio de seus antecessores, o excesso de cores quentes e vibrantes dá nova vida a todo aquele mundo e o deixa muito mais característico.
O interessante é que mesmo com todo esse exagero visual, nada parece desnecessário. Ainda com os tons amarelos e vermelhos por todos os lados, tudo aquilo faz sentido dentro da loucura que o jogo oferece, criando uma cidade literalmente viva que se modifica à medida que o personagem avança, seja alterando suas estruturas ou “conversando” com ele.
O design do cenário também se destaca. Ainda que a linearidade da série continue, essa desconstrução constante do ambiente cria uma variação interessante e deixa essa exploração simplificada menos maçante. Além disso, há vários pontos com os quais Dante pode interagir com suas armas, criando novas possibilidades. É o caso da batalha contra Succubus, a chefe disponibilizada na segunda fase da demo, que exige que o anti-herói passei por entre as plataformas para escapar dos ataques letais do demônio.
Dante, demônios e rock’n’roll
Não é apenas no combate e na construção visual que DmC: Devil May Cry nos mostra que nossos preconceitos eram ridículos. A própria reformulação do personagem mostra que, mesmo com as mudanças drásticas, Dante continua o mesmo personagem desbocado, irônico e engraçado que todos nós gostamos.
É claro que a demonstração não mostra muita coisa sobre o enredo, mas é possível chegar a algumas conclusões graças aos diversos diálogos que presenciamos. Em todos eles, o personagem se impõe de uma maneira ou de outra, seja encarando um inimigo com desdém ou com seus palavrões que mostram que ele não se importa com nada, seja com humanos ou com demônios. Ele é engraçado e irreverente na medida certa — e os cabelos brancos ainda estão presentes, mesmo que brevemente.
O passado do anti-herói e suas motivações continuam um mistério, mesmo com algumas dicas sendo liberadas na demonstração. Sabemos que ele é filho de Sparda, há uma menção à sua mãe, Eva, e há até mesmo uma aparição de Vergil — o qual, aparentemente, trabalhará como aliado desta vez. E diante de tudo isso, conhecemos o vilão Mundus.


Além disso, o jogo também empolga em outros aspectos. A trilha sonora está muito boa e se encaixa perfeitamente na proposta ágil e dinâmica do game, deixando tudo muito mais envolvente.
Reviravolta
Depois de tanto pessimismo, a demo vem para mostrar que não há com o que se preocupar. DmC: Devil May Cry honra o legado da série e, mesmo com as grandes mudanças, a essência da série permanece intacta. Para quem temia uma descaracterização ou passou os últimos meses reclamando, chegou a hora de conferir as novidades e ver que, desde o início, todos estávamos errados. Dante continua o mesmo — e isso é ótimo.
Fonte: BaixakiJogos




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